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Tarot por um Contador de Histórias

  • Foto do escritor: Ana Vitoria
    Ana Vitoria
  • 17 de jul. de 2017
  • 2 min de leitura

Então encontrei um Contador de Histórias, com um sorriso e olhos inquietos. Arrisquei. O resultado foi para além do que posso expressar por palavras (porque não sou uma contadora de histórias...). "Eu tento não pensar", disse ele, enquanto eu olhava para cada detalhe: o pano debaixo da máquina de escrever, os marcadores coloridos, os envelopes dourados para os seus ouvintes, os autocolantes, a forma como ele transformou a fita para a máquina em algo mágico para as suas histórias e, claro, a sua roupa, maravilhosamente fora deste mundo. Tive a sorte de encontrar este Contador de Histórias. Ele recordou-me a sensação de percorrer um molho de fotos de papel (que flashback!), deu-me um sorriso, deu-me as suas perguntas curiosas sobre meu ofício e deu-me muito mais do que as palavras podem dizer (porque eu não sou uma contadora de histórias...).

Fica aqui a história, cheia de trocadilhos e um delicioso jogo de palavras, muitas vezes impossível de traduzir, pelo que deixo apenas alguns excertos e a seguir a versão original:

"(...) Escavar nas profundezas da realidade. Reconhecer o mundo dos sonhos, ou a imaginação ou seja qual for a palavra que se usa para isto, e pedir um sinal. Não para assinalar algo mas para pedir a assinatura da surrealidade. Sub-natureza, sub-realidade, o tarot adivinha para isto, e os resultados podem ser angustiantes.

Ele escolheu uma carta uma vez e saiu o sol e ele parou por ali. Ela atreveu-se a ir mais longe e a fazer leituras diárias, permitindo criar com isto a sua teia, a forma como ela casou com esta realidade e gravou nela as suas acções.

Algumas pessoas têm símbolos, outras têm canções, para outras a forma como encontram um reflexo do seu caminho é simplesmente nos olhos de outros.

Ela adivinhava o Tarot.

(...)"

"Tarot like carrot?

No, like harrow, like harrowing.

Harrowing sounds like something you'd do to the earth in a garden.

No, that hee-ing, like to use a hee to turn over the earth. But harrowing is like digging into the depths of reality. Acknowledging the dreamworld, or the imagination or whatever word you use for this, and asking for a sign. Not to sign anything yourself, but to ask for surreality's signature. Sub-nature, sub-reality, the tarot divines for this, and the results can be harrowing.

He'd picked a card once and it had been the sun and he's stopped there. She dared to go further and did daily readings, allowed this to become her web, the way she wedded into reality and welded her actions into it.

Some people have symbols, others have songs, to others how they find a reflection of their path is simply in the eyes of others.

She divined the tarot.

Like carrot?

No. Tarot, like oh-YEAH."


 
 
 

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