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Eremita - o Sábio Solitário

  • Foto do escritor: Ana Vitoria
    Ana Vitoria
  • 9 de mai. de 2016
  • 2 min de leitura

"O mundo de hoje não entende, nem no homem nem na mulher, a necessidade de estar sozinho. Parece algo inexplicável. Tudo o resto é aceite como uma desculpa melhor. Se alguém guarda uma hora para um compromisso de negócios, uma visita ao cabeleireiro, uma saída social ou uma ida ao shopping, esse tempo é aceite como inviolável. Mas se alguém diz: Não posso ir porque essa é a minha hora para estar sozinho, é considerado malcriado, egoísta ou estranho.

Que comentário define a nossa civilização, quando estar sozinho é considerado suspeito; quando temos que nos desculpar por isso, arranjar pretextos, esconder o facto de que o fazemos – como um vício secreto!

Estes são realmente os momentos mais importantes da nossa vida – quando estamos sozinhos. Certos mecanismos só são accionados quando estamos sozinhos. O artista sabe que tem que estar sozinho para criar; o escritor, para trabalhar os seus pensamentos; o músico, para compor; o santo, para rezar. -Anne Morrow Lindberg

Assim segue o seu caminho, o Eremita, guiado pela sua luz interior, sem se preocupar com as tempestades à sua volta, sem ouvir todas as vozes que o rodeiam. Tranquilamente, e por vezes teimosamente, contorna obstáculos, persegue objectivos. E alcança.

Estamos ainda sob influencia de uma poderosa Lua Nova de Touro, com uma mensagem muito forte. Vou usar as palavras do astrólogo Simon Vorster a propósito disto:

"Libertar os medos da mente, abrir-se à corrente da mudança, ouvir o chamado da intuição, e encontrar conforto em saber que somos parte de um processo universal mais elevado. Neste momento, está a ser-nos pedido que nos lembremos disso, não importa o que estamos a passar ou mesmo que esteja a ser difícil, doloroso e assustador... Não importa quão distante possa querer estar dessa realidade... fazemos sempre parte de processo universal maior. Está a ser-nos pedido para largar, para encontrar formas de aceitar e integrar a vastidão da nossa existência – para nos religarmos ao nosso corpo fisico e deixá-lo indicar o caminho muito para além dos limites da inteligência da mente. Na essencia, está a ser-nos pedido para reescrevermos a nossa abordagem a tudo; para nos rendermos ao que pensamos que sabemos e permitirmos que cada momento se desenrole. E fazemos isto abordando as nossas vidas de forma delicada, com o amor e a coragem gentil do Divino Feminino, respirando profundamente, lembrando quem somos, vivendo as nossas vidas da forma mais autêntica possível."

Deixe o Eremita ser o seu guia, o seu professor, deixe-o tornar-se a Luz da sua Alma!

 
 
 

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